terça-feira, 1 de novembro de 2011

Curimba



Quarta-feira, dia 02, das 21h às 0h, realizaremos uma sessão em homenagem ao Exu Tranca Ruas das Almas e à todo o Povo das Almas, entidades de proteção e conquistas materiais.

Por isso lhes convidamos a participar trazendo a bebida e fumo de preferência de sua entidade.

Quem quiser ajudar com a festa, poderá contribuir com qualquer valor depositando diretamente em nossa conta no Banrisul (0026 – 35.820338.0-5).

Para mais informações nos ligue.







Axé

Ilé Àṣẹ Òrìṣà Wúre
Babalorixá Hendrix de Òrùnmìlá
Ialorixá Patrícia de Oyá
oxalaoia@yahoo.com.br
(51) 33547119 - 91771712 - 93178662
Rua Júpiter, 178 - Vila João Pessoa
Porto Alegre/RS

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Mesa de Ibeji


Domingo, dia 16, às 16h, realizaremos uma festividade em homenagem aos Orixás Ibeji, divindades que protegem as crianças.

Por isso lhes convidamos a trazer suas crianças, pois haverá distribuição de doces e presentes, além da bênção dos Orixás.

Quem quiser ajudar com a festa, poderá contribuir com qualquer valor depositando diretamente em nossa conta no Banrisul (0026 – 35.820338.0-5).

Para mais informações nos ligue.



Axé

Ilé Àse Òrìsà Wúre
Babalorixá Hendrix de Òrùnmìlá
Ialorixá Patrícia de Oyá
oxalaoia@yahoo.com.br
(51) 33547119 - 91771712 - 93178662
Rua Júpiter, 178 - Vila João Pessoa
Porto Alegre/RS

Imagens: Iansã Bebê e Oxalá Bebê pela artista plástica Cláudia Krindges

sábado, 21 de maio de 2011

Nossa marca

O logotipo que escolhemos para simbolizar nosso Ilé é uma bandeira composta por três símbolos adinkra.

Adinkra são símbolos, originalmente criados pelos Akan de Gana, África Ocidental, que representam conceitos ou aforismos. Os símbolos Adinkra são usados ​​extensivamente em tecidos, cerâmica, logotipos e propaganda. Eles são incorporados em paredes e outras características arquitetônicas. Os tecidos adinkra são muitas vezes feitos por xilogravura, bem como a impressão em tela. Aparecem em alguns tradicionais pesos de ouro akan. Os símbolos são também esculpidos em bancos para uso doméstico e ritual. O turismo tem levado a novas ideias no uso dos símbolos em itens como camisetas e jóias.
Os símbolos têm uma função decorativa, mas também representam objetos que encapsulam mensagens evocativas que transmitem a sabedoria tradicional, os aspectos da vida ou o ambiente. Há muitos símbolos diferentes, com significados distintos, muitas vezes relacionados a provérbios. Nas palavras de Kwame Anthony Appiah, filósofo afro-britânico, eles foram um dos meios numa sociedade pré-letrada para "apoiar a transmissão de um organismo complexo e nuançado da prática e da crença".
Os tecidos Adinkra eram tradicionalmente usados ​​pela realeza e líderes espirituais para funerais e outras ocasiões especiais. Eles agora são usados ​​por qualquer pessoa, elegantemente envolvida em torno de homens ou mulheres em qualquer ocasião especial. No passado, usavam vários tipos de tecidos dependendo da ocasião, hoje eles são frequentemente produzidos em massa em tecidos de cores brilhantes.


Kontire ne Akwam

Significa "anciões do Estado", ou seja, várias cabeças pensam melhor do que uma. Este símbolo representa a coletividade. O Ilé Àṣẹ Òrìṣà Wúre é uma comunidade religiosa onde cada comunitário cumpre um papel que favorece a todos. O indivíduo só tem sentido dentro de um coletivo, por isso as decisões são sempre comunitárias e o Babalorixá tem o compromisso de ser voz do terreiro e não voz no terreiro.


Nsoroma

Significa "filho do céu ou das estrelas". Se refere a nossa origem divina. Somos filhos do Ser Supremo, por isso não dependemos de nós mesmos, pois nossa iluminação é apenas um reflexo da d'Ele. É um símbolo de tutela para lembrar que Deus é pai e cuida de todas as pessoas.


Nyame Nti

Significa "pela graça de Deus". É um símbolo de fé e confiança em Deus e nos Orixás. De acordo com o Dicionário Adinkra de W. Willis: "Este ramo retrata o esteio da vida em muitas culturas. Simboliza que o alimento é a base da vida e que não poderiam sobreviver se não pelo alimento que Deus, através dos Orixás, coloca aqui na Terra para o nosso sustento. "



Assim, o conjunto desses três símbolos Adinkra mais os dois búzios colocados em cada lado para simbolizar que somos seguidores dos mandamentos de Ifá, e a cor verde representando o poder das plantas e nosso compromisso ecológico, formam o nosso logotipo para representar o propósito deste Terreiro que é o de levar ao coletivo as bênçãos de Deus através do culto ao Orixás.

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Fontes das informações:
NASCIMENTO, Elisa Larkin. Sankofa: matrizes africanas da cultura afro-brasileira. V. I. Ed. UERJ: Rio de Janeiro, 1996.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Nação Ijexá - História # 1: África

O reino Ijexá foi fundado em 1500. Ilexá é a maior cidade e a capital do Estado histórico de Ijexá na Nigéria. Localizada no oeste desse país africano, foi governada por um monarca tendo o título do Owa Obokun Adimula de Ijexá. O Estado de Ijexá é constituído pela própria cidade de Ilexá e cerca de 200 cidades e aldeias periféricas, sendo as mais populosas, além da capital, Ipetu-Ijesa, Ibokun de Esa-Oke e Ijebu-Jesa, que possuem entre 100 mil e 120 mil habitantes.
Ijexá é o termo usado para definir o povo deste estado e de parte do atual Estado de Oxum da Nigéria. A cidade de Ilexá localiza-se na interseção de Ilê-Ifé, Oxogbo e Akure. É uma das mais tradicionais da história do povo iorubá, já chegou a ser a capital do reino de Oyó, nos tempos do império. As tradições de fundação de Ilexá, como um dos reinos mais importantes da região de ijexaland surge de uma migração dinástica de Ilê-Ifé, o centro sagrado da religião iorubá. A versão padrão de tradição entre os ijexás, diz que a origem deste povo vem de um jovem, filho de Oduduwa, chamado Obokun. O povo se autodenomina como Omo Obokun, filhos de Obokun.
A história conta que Obokun, era o filho mais novo de Oduduwa. Ele se ofereceu para ir buscar água no mar para curar a cegueira do pai. Em seu retorno ele foi informado que seu pai estava morto, e ele pediu sua parte na herança. Foi lhe dito que todas as heranças, incluindo coroas, foram dadas à seus irmãos mais velhos. E para ele ficou apenas uma espada, Ida Ajasegun (espada da conquista) com a qual Obokun se tornou um grande guerreiro e inicio seu patrimônio em Ijexá.
Ogedengbe Obanla
Uma outra história diz que o local da cidade já estava ocupado por assentamentos dispersos por uma população nativa conhecida como Okesa, cujo líder é considerado como antepassado de Ogedengbe Obanla de Ijexaland, um líder guerreiro que morreu em 1910. Em 1817, uma longa série de guerras civis (kiriji) começou no Império de Oió, há época em que Ilexá era a capital. Centenas de pessoas morreram nessas guerras que duraram até 1893, quando a Inglaterra interveio, mas o Império já havia se desintegrado completamente. A cidade possui um memorial para Ogedengbe Obanla por seu vital papel como líder durante essas guerras, pois ele teria impedido que Ijexá e outras cidades fossem conquistadas e dominadas por Ibadan e outras regiões poderosas.
Das cidades e aldeias desta região da Nigéria, Ilexá é a maior, com uma população de mais de 120 mil habitantes nos dias de hoje; é um centro agrícola e comercial, cujos principais produtos são: o cacau, noz de cola, óleo de palma e inhame. Ilexá possui 18 escolas secundárias e também uma Faculdade Estadual de Educação, e tem um grau de unidade cultural e linguística que se distingue dos outros povos. A cidade tem rede de estradas que contribui para o sistema de esferas comerciais que ativa a distribuição de produtos dentro e fora da região.
Ilexá, antigamente, foi um centro de comércio de caravana, hoje possui atividades agrícolas, comerciais e de processamento. A cidade fica situada numa região de produção de cacau, noz-de-cola, produtos da palma e inhames. Ouro também é encontrado e extraído.


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Referências:
www.ogedengbe.com
www.xangosol.com.br

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